Sermão: O tribunal de Cristo | Waldir Ramos
O tribunal de Cristo
II Coríntios 5:8-10
Introdução, Explicação; Texto e Autor.
Nos versículos anteriores, Paulo explica que enquanto vivemos na carne, estamos longe de Deus. No entanto, somos encarregados de viver como embaixadores para Cristo e de prestar contas a Deus. Isso significa que somos responsáveis por nossas ações e, claro, o eterno julgamento de Deus.
Quando Paulo diz que estamos sendo encarregados de prestar contas, ele nos lembra que podemos ser julgados pelas nossas ações. Se vivemos uma vida de pecado e desobediência, então é certo que seremos julgados por elas. Se vivemos uma vida que honra a Deus, então somos responsáveis por ela diante de Deus.
É importante lembrar que não somos responsáveis por nos salvar. Isso é trabalho de Deus. Mas somos responsáveis por nossas ações.
O Tribunal de Cristo será um momento no futuro escatológico, após o arrebatamento, em que os crentes serão julgados por Cristo. Esse julgamento será para recompensar os crentes por suas obras, não para condená-los, apenas para provar a qualidade de suas obras.
Ele decidirá quanto aos méritos dos serviços que prestamos ao Reino de Deus aqui na terra. Em 1 Coríntios 3.11-15, Paulo salienta que todos os crentes encontram-se edificando um edifício. Uns usam ouro, prata e pedras preciosas; mas outros lançam mão da madeira, palha e feno. Como nossos feitos serão provados pelo fogo do juízo de Deus, precisamos agir com muito cuidado, principalmente quanto às intenções que os motivam.
A natureza desse julgamento é que as obras serão colocadas no fogo para serem provadas. Em Ap 1:14 diz que: “os seus olhos (são) como chama de fogo”. Isto significa que nossas obras estarão sujeitas ao rigoroso exame dos olhos de Cristo. Esses olhos santos irão atravessar nossas almas, a fim de testar as nossas obras e queimar tudo que nós tivermos feito. O que não tiver sido feito por amor a Ele não irá suportar o fogo. Ele vai ver o tipo de cada obra e também a razão da mesma.
Há aqueles que afirmam que haverá tristeza no tribunal de Cristo, e outros afirmam que não, por causa do corpo incorruptível, entretanto, como podemos ficar alegres em um momento em que corremos o risco de não recebermos galardões e de alguma obra de má qualidade ser consumida pelo fogo, é uma reflexão. Porém, ninguém é impedido de pensar o contrário, haja em vista que o importante não é se haverá tristeza no tribunal, o importante é sabermos que nós estaremos com Ele nas dimensões celestiais.
Reflexão/Aplicação:
1 - Nossas obras devem ser dignas de aprovação.
Paulo deixa claro em I Co 3:13, que a qualidade das obras serão testadas, se forem de má qualidade, sofrerá detrimento, mas se a obra for de boa qualidade, será aprovada e receberá galardão.
Nós como Igreja do Senhor, precisamos trabalhar na ceifa de tal modo que venhamos receber galardão, mas só haverá galardão, se houver trabalho (bem feito).
2 - Precisamos viver pela fé quanto ao arrebatamento.
(v. 7) diz que vivemos pela fé e não pelo que vemos, haja em vista que a fé é o firme fundamento das coisas que não vemos. Existem crentes preocupados com tantas coisas terrenais, e esquecendo que Jesus virá buscá-lo e esquecendo do firme fundamento do cristão que é a fé.
3 - Precisamos viver agradando a Deus.
(v. 9) diz que o'que nós cristãos acima de tudo queremos é agradar ao Senhor, seja vivendo aqui, ou seja vivendo com Ele.
Nossas obras devem ser voltadas para Ele e nosso viver também deve ser voltado para Ele, nossa devoção não é voltada para os homens, é voltada para Deus.
Conclusão:
Estamos diante de Deus como embaixadores de Jesus e somos responsáveis por viver como Ele nos chamou. Se buscarmos a Sua vontade e tentarmos viver de acordo com ela, então podemos esperar em confiança o julgamento de Deus.
Comentários
Postar um comentário