Sermão: Pregação e Fidelidade | Waldir Ramos

Pregação e Fidelidade

João 1:6-12


Introdução e Explicação; Texto e Autor


Quando lemos o início do evangelho de João, vemos sobre um homem, chamado João, que tem um nascimento milagroso (Lucas 1:5-25), e desde do ventre, já tinha chamado de pregador, e vemos este chamado se realizar nos primeiros capítulos do evangelho. 


João, o Batista leva esse sobrenome porque ele pregava e batizava, com apenas um objetivo; anunciar o Reino e o Messias. Suas pregações são proféticas e messiânicas e de confronto. Pregação que não confronta não é pregação, é alienação.


Enquanto João pregava ele dizia que quem vem depois dele é maior que ele, refletindo sua humildade no ministério da pregação e a chegada breve da dispensação do mistério do verbo.


A missão de João era pregar, batizar e anunciar o Messias, e ele cumpriu sua missão, mas essa missão resultou em consequências, porém, resultou também a porta aberta para o Cristo que havia de vir. O próprio João não era a Luz, mas veio para dar testemunho da Luz; humildade e pregação, pregação e humildade.


Reflexão/Aplicação:

A - A pessoa de João.

Os textos das pregações de João Batista, o revelam como como um homem “descentrado”, (inadaptado, descentralizado, tido como desequilibrado).


Sua centralidade não se resumia em si mesmo ou em seus próprios interesses, ao contrário disso, o centro da vida desse profeta era a vontade de Deus, o grande propósito de sua trajetória.


Simples e sem parcialidades andava com roupas de pele de camelo, cinto de couro ao redor de seus lombos e comia gafanhotos, por que? Porque os gafanhotos eram animais limpos qual descrito em Levíticos 11. (E era uma espécie de alimentação do povo do Oriente Médio desde os tempos antigos).


B - O estilo da mensagem de João.

Por meio de João, ele deu o pontapé inicial para Jesus continuar pregando, ele escancarou as portas de missões evangélicas; pregava sobre a Vida, pregava a Palavra, e fez discípulos, pessoas o seguiam e ele os batizava em nome do Próprio que já estava vindo, João não tinha vergonha, não tinha medo dos soldados romanos nem de Herodes, tinha uma vida reta e santa, era tido como ‘louco’ por pregar o'que pregava.


Enquanto Noé construía a Arca, ele ia pregando, anunciando, testemunhando, aquilo que Deus havia dito a ele - sobre a grande destruição. Enquanto as pessoas zombavam dele, ele estava pregando, enquanto riam dele, ele estava pregando, enquanto o chamavam de lunático, ele estava pregando; Não tenha medo do que os ímpios vão dizer, tenha medo do que Deus vai dizer, se você não executar a ordem, ‘que ordem?’ ide e pregai! (Mc 16:15)


C - A humildade de João.

Ele próprio não era a Luz, mas veio falar da Luz, ele próprio tinha pecado, veio de uma semente corruptível, mas pregava Jesus que veio para ser incorruptível; a Luz dos homens.


Enquanto João é um homem corrupto, pecador, pobre, cego e nu; assim como todos os seus ouvintes, o conteúdo dele é sobre alguém: incorruptível, novo, diferente, prometido, aguardado, esperado, Messiânico!


João é pecador mas tá pregando sobre um que não vai pecar! que não vai errar! que não vai falhar como Adão falhou! Isso é graça! A graça de podermos anunciar um Reino incorruptível, mesmo nós, sendo corruptíveis.


D - Consequência da missão.

João, o Batista teve como consequência a morte pelo Evangelho, mas ganhou a coroa da vida por se 

sacrificar em prol da mensagem.


João morreu pela pregação do evangelho, Jesus morreu pela pregação do evangelho, Estevão morreu pela pregação do evangelho, Pedro morreu pela pregação do evangelho, Paulo morreu pela pregação do evangelho! E quantas pessoas não querem pagar o preço mínimo de carregar a cruz e proclamar a Cristo?


Conclusão:

Reflita sobre a vida e morte deste último e humilde profeta, e de como podemos tomar seu ministério como exemplo, alguém que não teme aos homens, e que entregou sua vida pela pregação da Verdade.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Esboço para EBD Lição 06: O Filho é igual com o Pai (1o Trimestre 2025)

Sermão: O tribunal de Cristo | Waldir Ramos