As 7 Realidades do Mundo Espiritual (Inferno x Igreja) - Waldir Ramos
As 7 Realidades do Mundo Espiritual
Lucas 16:19-24
Introdução, Explicação; Texto e Autor
Ao contrário de todas as outras parábolas contadas por Jesus nesta história, ele mencionou o nome de um dos personagens - Lázaro. O que nos leva a entender que esta história foi algo real.
Jesus contou esta história dizendo que havia 2 homens: um não é mencionado o seu nome, apenas diz que ele era rico. O outro é o mendigo por nome de Lázaro.
O homem rico que não é mencionado, o seu nome pode ter sido um membro da realeza, pois o texto diz que se vestia de púrpura, a púrpura era uma cor que tradicional e historicamente está associada com a realeza. Seus mantos e as outras vestes eram de linho finíssimo, um tecido muito caro e usado somente por pessoas importantes.
O estilo de vida deste homem incluía tudo que um homem mundano poderia querer: festas, banquetes e diversões em lugares sofisticados todos os dias (v. 19).
Lázaro o mendigo era um homem doente, faminto, desempregado e tinha poucas chances de sobrevivência, e menos ainda de melhorar sua situação. O corpo de Lázaro estava coberto por feridas, e para piorar as coisas, os cães eram atraídos pelo cheiro das feridas abertas que Lázaro tinha em seu corpo.
O texto diz que Lázaro vivia na porta do rico tentando se alimentar das migalhas que caíam da mesa dele. Um dia Lázaro acaba morrendo por um motivo que o texto não revela. E ele é levado ao ‘’Seio de Abraão’’, um lugar que no AT era semelhante ao Paraíso, e era para lá que os crentes iam no período pós-morte, aguardando assim o anúncio da vitória do Messias.
Mas, o texto diz que o rico também morreu e que foi sepultado. No velório de Lázaro não deve ter ido ninguém, provavelmente não teve nenhuma cerimônia, quem sabe ele foi até enterrado como indigente, afinal de contas ele era um mendigo. No velório do rico, eu não tenho dúvidas que foi um funeral magnífico, condizente com seu nível social e meios financeiros.
Só que o rico não era filho de Deus e, após a sua morte, a bíblia o mostra em tormentos no inferno.
Aplicação:
1 - No inferno existe uma visão da realidade espiritual.
‘’No inferno, estando em tormentos levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.’’ (v. 23). Somente no inferno, o rico percebeu a realidade do mundo espiritual.
A - A igreja deve viver com os olhos espirituais abertos.
2 - No inferno existe súplica e clamor.
‘’Então clamando disse..’’ (v. 24). O texto mostra que o inferno também é um lugar cheio de súplica, clamor e grito de misericórdia.
B - A igreja deve viver em oração e clamor.
3 - No inferno existe consciência da própria condição.
‘’[...]Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.’’ (v. 24)
Foi só no inferno que o rico reconheceu sua condição, de fraco, pecador e necessitado.
C - A igreja deve reconhecer que necessita de um Salvador - Jesus Cristo.
4 - No inferno existe separação.
‘’E além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.’’ (v. 26).
D - A igreja deve reconhecer que é necessário andar em santidade (separação).
5 - No inferno existe espírito missionário.
‘’E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai’’ (v. 27).
O rico agora está preocupado em enviar alguém a seus irmãos.
E - A igreja precisa enviar missionários para o campo.
6 - No inferno existe preocupação com a salvação dos pecadores.
‘’Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.’’ (v. 28).
O rico está no inferno mas está preocupado com a salvação dos seus irmãos.
F - A igreja deve se preocupar com a alma dos que perecem.
7 - No inferno existe o entendimento do caminho da salvação.
‘’se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’’ (v. 30). O rico agora está falando de arrependimento, pois entende que é necessário se arrepender das vidas que levam.
G - A igreja deve continuamente entender que só há um caminho que leva à salvação.
Conclusão:
Existem algumas atitudes tomadas pelo homem no inferno que foram atitudes tomadas tarde demais, estas atitudes precisam fazer parte da igreja, para que não sejamos envergonhados por Jesus Cristo no seu tribunal.
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