Esboço da palestra aos adolescentes (04/12)
PALESTRA AOS ADOLESCENTES (04/12)
BUSCANDO O ESPIRITO SANTO - NOVO TESTAMENTO
Tema: O Espírito Santo no NT (Buscando o Espirito Santo)
Texto Áureo: Jo 14:26
Introdução:
O Espírito Santo no Novo Testamento é apresentado como a terceira pessoa da Trindade, atuando em unidade com o Pai e o Filho. Ele é o agente ativo na revelação divina, na manifestação de dons, na condução da salvação e na santificação dos crentes.
O Espírito Santo é descrito como consubstancial com o Pai e o Filho, presente desde a eternidade e revelado plenamente no Novo Testamento. Ele tem papel central na inspiração das Escrituras e como agente motivador da Igreja, sendo aquele que consola, convence do pecado, dá dons e ensina os crentes (Jo 14:26).
1°) Revelação e Manifestação:
No Novo Testamento, o Espírito Santo se revela de forma completa e se manifesta através de dons variados como sabedoria, conhecimento, fé, cura, milagres, profecia e discernimento espiritual, concedidos para o benefício coletivo dos cristãos (1 Co 12:7-13). Ele atua revelando a verdade, ensinando e guiando os crentes em toda a verdade (a palavra de Deus).
Ele recebe várias designações e símbolos, como fogo, vento, água, selo, azeite (unção), pomba, consolador, espírito da verdade, da graça, da vida, da adoção e da glória. E também pode ser chamado de Espírito de Cristo, essa definição aparece em algumas passagens.
Ele também é o poder que ressuscitou Jesus dentre os mortos (Rm 8:11).
2°) A Salvação:
O Espírito Santo é fundamental na obra da salvação, aplicando a redenção de Cristo na vida do pecador. Ele regenera e santifica o homem, realizando a separação do pecado e conduzindo à vida em comunhão com Deus. A presença do Espírito é o selo que garante a promessa da salvação, vivendo em nós após a fé em Cristo (Ef 1:13-14).
3°) O E.S. em Atos e na História da Igreja:
O livro de Atos destaca o derramamento do Espírito no Pentecostes (At 2:4), cumprindo a promessa de Jesus (Atos 1:8), capacitando os discípulos para testemunho ousado em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra. Ele concede dons como línguas, curas e profecias, orienta decisões missionárias (como a separação de Paulo e Barnabé em Atos 13:2) e dá ousadia em perseguições, como em Estêvão (Atos 7:55) e na oração coletiva (Atos 4:31).
Na história inicial da Igreja, o Espírito impulsiona missões, como as viagens de Paulo estabelecendo comunidades em províncias romanas, e promove unidade em meio a diversidade, com oração, jejum e comunhão (At 2:42-47). Ele realiza milagres, libertações e conversões diárias, guiando líderes e combatendo falsos ensinos e marcando uma era de expansão sobrenatural no mundo antigo que perdurou na história da Igreja, desde da Idade Média, Período Moderno, até os dias de hoje.
Nas cartas paulinas e outras epístolas, é evidente que o Espírito Santo capacita e inspira os escritores a registrar doutrinas para a saúde da Igreja e assuntos que mais tarde formaram os primeiros pilares da Igreja cristã primitiva (apenas os que estão na Bíblia).
‘’Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,
para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;’’
(II Timóteo 3:16)
4°) Como buscar e ter o'que a Igreja Primitiva teve? (Aplicação)
A Igreja Primitiva tinha seus métodos de busca ao Espírito Santo, e dessa forma eles eram cheios dEle.
A igreja primitiva tinha dois métodos únicos de busca ao Espírito Santo, métodos esses que ficaram como modelo para a igreja dos dias atuais.
A - Oração.
A igreja primitiva sabia que só tinha acesso ao Espírito Santo por meio da oração. Se eu não oro eu me afasto dEle, mas se eu oro eu me aproximo dEle.
Em At 1 eles oram para pedir o revestimento, em At 2 eles tem a oração como estilo de vida, At 12 a igreja orava por uma libertação, At 16 Paulo e Silas oram na prisão.
‘’Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós’’ (Tg 4:8)
B - Jejum.
Os cristãos primitivos jejuavam regularmente como prática espiritual, associada à oração, para decisões importantes, e consequentemente ficavam cheios do Espírito Santo.
Mt 4, Jesus jejua pelo ministério;
At 13, os líderes da igreja em Antioquia jejuaram e oraram antes de separar Barnabé e Saulo para a missão;
At 14, Paulo e Barnabé jejuaram ao nomear presbíteros nas igrejas. Temos outros exemplos: Cornélio (At 10), Pedro (At 10) e Paulo após sua conversão (At 9).
O jejum cristão não é uma barganha espiritual, não é dieta, não é superioridade espiritual, nem uma compensação de pecados, muito menos uma forma de massacrar seu corpo e seu espírito, ou pensar que é apenas ficar sem comer e ficar com a ‘cara’ enfiada no celular que vai conseguir entender a vontade de Deus.
O jejum é a chave para uma vida profunda com Deus. O propósito do jejum é matar a sua carne, aniquilando se a si mesmo, e buscando entender a vontade de Deus para sua vida ou a vontade dEle para uma decisão ou propósito.
O tempo que nós jejuamos não é uma regra, é acima de 2 horas apenas, mas o tempo não é um foco, é um aproveitamento para ficar na presença de Deus.
5°) Conclusão:
Recapitulando, nós vimos que:
Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, consubstancial ao Pai e Filho; agente de revelação, dons, salvação e santificação; consola, convence, ensina e ressuscita Jesus.
Revelação e Manifestação: Revela verdade, concede dons variados; símbolos como fogo, pomba, azeite; guia em toda verdade.
A Salvação: Regenera, santifica, sela a redenção de Cristo; separa do pecado e garante promessa eterna.
E.S. em Atos e História da Igreja: Derramamento no Pentecostes (At 2:4); capacita testemunho (At 1:8), missões (At 13:2), ousadia (At 4:31); impulsiona expansão, unidade e milagres; inspira epístolas (2 Tm 3:16).
Aplicação - Aprendemos a buscar como a igreja primitiva:
Pelo oração: Estilo de vida para proximidade.
Pelo jejum: Associado à oração para decisões; mata carne, busca vontade de Deus; e não é barganha.
Se seguirmos e aprendermos, ficaremos perfeitos em Cristo até o dia do arrebatamento.
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